O Observatório é a primeira iniciativa da instituição que visa inovação para Saúde e Inclusão Social de pessoas com deficiência intelectual no Estado de São Paulo
O Instituto Jô Clemente (IJC), em parceria com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), lança o Observatório da deficiência intelectual. Com recursos próprios do IJC, a iniciativa tem como principal objetivo a realização de pesquisas no escopo da pessoa com deficiência intelectual com vistas no monitoramento de políticas de inclusão social, educação, saúde e direitos das pessoas com deficiência intelectual.
O IJC e a Unifesp outorgam a realização de pesquisas a serem desenvolvidas no Observatório, sob a liderança da professora e pesquisadora da Unifesp, Dra. Gabriela Arantes Wagner.
O projeto prevê a interlocução com acadêmicos, observatórios nacionais e internacionais, gestores públicos e privados, e a sociedade civil. “Além de oferecermos a estrutura física para a instalação do Observatório e pesquisadores, teremos também uma plataforma digital em que serão divulgados os resultados dos estudos, e uma base de dados para servir de subsídio para tomada de decisão de investimento e monitoramento de políticas públicas”, explica Edward Yang, Gerente do Centro de Ensino, Pesquisa e Inovação do Instituto Jô Clemente (IJC).
Ao gerar dados e análises sobre o contexto da pessoa com deficiência intelectual no Estado de São Paulo, o Observatório auxiliará gestores públicos e de instituições privadas na tomada de decisão com vistas a promoção da saúde, na definição de medidas de apoio, acesso e inclusão social, no treinamento de pessoal e na criação de iniciativas políticas direcionadas a este público.
Gabriela é mãe de Laura, adolescente com síndrome de Down de 15 anos. Laura nasceu durante o doutorado da mãe que, desde então, se tornou ativista na área de Direitos Humanos e Inclusão Social para pessoas com deficiência. Sua trajetória acadêmica e sua experiência pessoal fizeram com que Gabriela decidisse utilizar seu conhecimento científico para melhorar a qualidade de vida e saúde mental de pessoas com deficiências como a de Laura, além de lutar por sua Inclusão Social.